Autor: Silvio Silveira ( com colaboração de Clair Marques).
“Desde os primórdios até hoje em dia”, do tempo que as mesas tinhas cordas de proteção e os goleiros tinham cava ou encaixe, régua não existia, existiam na verdade pessoas apaixonadas por este esporte como nós, os quais plantaram a semente e posteriormente vieram a colher seus frutos, sendo o maior deles a amizade existente entre todos os companheiros de associação, a ARFM se tornou uma segunda morada, uma grande família.
HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DA ARFM, REGRA GAÚCHA.
Na realidade a história da fundação da ARFM remonta ao ano de 1961 quando três amigos quase inseparáveis Clair Pereira Marques, atualmente morando em Curitiba no Paraná, Maurício Hallal e Carlos Roberto Rocha de Oliveira, resolveram fundar numa sala nos fundos da casa do Clair, situada à rua General Vitorino, 981 o Clube Recreativo Estrela Vermelha que foi o embrião da ARFM.
Começava o futebol de mesa a se organizar na cidade do Rio Grande com a realização naquele mesmo ano de 1961 do 1º Certame Citadino Aberto de Futebol de Mesa e a regra utilizada era a gaúcha, de um toque, criada pela Federação Rio-Grandense de Futebol de Mesa, fundada pelo dinâmico botonista Lenine Macedo Souza. A bolinha tinha o formato de um disco com borda de um dos lados e um furo no centro. O lado que estava com a borda para cima chamava-se bacia e quando chutada neste lado a bolinha subia bastante e o outro lado chamava-se espelho, no qual a bolinha levantava muito pouco.
Os botões eram fabricados com uma matéria prima vinda do Uruguai chamada galalite e os times não eram padronizados. Cada botão era de uma cor. Eram de uma, duas ou três camadas, muito bem trabalhados e bonitos e o fabricante ficava em Porto Alegre na Vila Scharlau. Alguns diziam que os botões eram feitos de osso. Em Rio Grande eram vendidos na famosa lotérica chamada “Esquina da Sorte”, situada na rua Silva Paes esquina com a rua Duque de Caxias, em frente onde é hoje o Restaurante Marcos e também na lotérica “A Confiança” que ficava ao lado onde é hoje o Café Dalila. Os participantes dividiam-se em três categorias. Infantis, de oito a treze anos. Juvenis, de treze a dezoito anos. E adultos de dezoito em diante.
No 1º Certame Citadino Aberto de Futebol de Mesa da Cidade do Rio Grande, as três categorias foram assim constituídas:
Categoria infantil – Jorge Hallal, Carlos Orlando Moscarelli e Sergio Silva, tendo sagrado-se campeão Jorge Hallal com certa facilidade.
Categoria juvenil – Clair Pereira Marques, Maurício Hallal e Carlos Roberto de Oliveira, sagrando-se campeão Clair Pereira Marques, num certame muito parelho pois os adversários conheciam muito o jogo um do outro.
Categoria adulto – Waldir Tosi Ferreira, Luiz Paulo Granelo, Eduino Moscarelli, Leo Lima, Cezalino Feijó, Pedro Orlem Pinheiro, Gelson Constantino, tendo conquistado o título Waldir Tosi Ferreira num campeonato também disputadíssimo.
Após este certame, os três campeões de cada categoria foram a Porto Alegre disputar o Certame Estadual de Futebol de Mesa, não tendo Waldir Tosi e Clair Marques obtido boas classificações. Entretanto, Jorge Hallal foi CAMPEÃO ESTADUAL INFANTIL, chegando a vencer a um dos adversários pelo placar de 13x1. Uma curiosidade é que um dos adversários no certame estadual do Jorge Hallal era Ivo Wortmann, ex-jogador de futebol de vários clubes do Brasil e atualmente treinador de futebol.
Daí em diante, o futebol de mesa começou a ser mais divulgado na cidade, os campeonatos a serem realizados anualmente em clubes ou colégios gentilmente cedidos, pois os adeptos multiplicaram-se rápidamente. Foram realizados certames no Esporte Clube União Fabril, Colégio São Francisco e Associação dos Funcionários de INSS. Surgiram botonistas excelentes que foram campeões citadinos como Paulo Rodnei Marca, Fernando Teixeira, Roberto Peixoto, Mauro Curi, Roberto Giacobbo, Paulo Santos, Paulo Fernando Vidal, Gerson Marcílio Soares Garcia e Thierry Rios, todos figuras muito conhecidas em Rio Grande.
Já havia um grande números de botonistas jogando quando foi criada a Liga Riograndina de Futebol de Mesa. Porém, o primeiro Presidente da Liga recentemente criada na época , Vernei Ferreira, começou a se atritar com o botonista Waldir Tosi. O ambiente começou a ficar pesado entre os dois e a turma de botonistas que era muito unida, ficou desgostosa e vários elementos afastaram-se e não foram realizados certames abertos citadinos por cerva de dois anos seguidos.
Num Torneio de Aniversário da Liga Caxiense, disputado em Caxias do Sul pelos botonistas de Rio Grande Clair Pereira Marques e Gerson Marcílio Soares Garcia, disputado na regra gaúcha, participaram também dois botonistas baianos de Salvador-BA, Oldemar Seixas jogando com o time do Ipiranga e Ademar Carvalho jogando com o time do E.C.Vitória. Estes dois desportistas vieram a Caxias do Sul conversar com os gaúchos liderados por Adauto Celso Sambaquy de Caxias do Sul e Gilberto Ghizzi de Porto Alegre, verificar a possibilidade de ser criada a Regra Brasileira de Futebol de Mesa.
Após o término do Torneio em Caxias do Sul, reuniram-se no Hotel Alfred os botonistas Adauto Celso Sambaquy de Caxias do Sul, Clair Marques de Rio Grande e os dois baianos Oldemar Seixas e Ademar Carvalho. Foram debatidos os vários aspectos da regra gaúcha e baiana e ficou combinado que no início do ano seguinte iria uma comissão de gaúchos a Salvador-BA e juntamente com outra comissão de botonistas baianos, procurariam pinçar o que tinham de melhor a regra gaúcha e a baiana para ser criada a Regra Brasileira de Futebol de Mesa.
Entretanto, os baianos cumularam os gaúchos de gentilezas durante suas estadia na Bahia e apresentaram argumentos melhores, pois eram maioria na comissão formada para criação da nova regra. Também pesou o fato dos baianos jogarem com times padronizados, botões mais vistosos e bonitos e as mesas serem de dimensões maiores e melhores de se jogar. Por todos esses fatores, a Regra Brasileira de Futebol de Mesa que foi criada na oportunidade, acabou sendo quase 100% da regra baiana. E é por isto que até hoje muitos a chamam de regra baiana. E por esse fato, os botonistas da Liga Riograndina de Futebol de Mesa não aceitaram a nova regra e continuaram jogando na regra gaúcha. Por essa razão é que a ARFM não é hoje a mais antiga associação do Rio Grande do Sul.
FUNDAÇÃO DA ARFM
No início do ano de 1979, dois botonistas da Liga Riograndina de Futebol de Mesa, Carlos Alberto Ribeiro Lopes e Cezalino Feijó, souberam através de artigo publicado em jornal da realização em Jaguarão-RS do Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa na Regra Brasileira. Entraram em contato com os organizadores e foram convidados a comparecerem para assistirem ao Certame. Os referidos botonistas vieram maravilhados pela organização do campeonato, pelos times bonitos, as mesas grandes, pela nova regra e foram convidados a filiarem-se e participarem dos futuros certames. Havia necessidade de fundação de uma nova Associação e de filiá-la a então União Gaúcha de Futebol de Mesa, hoje Federação Gaúcha de Futebol de Mesa. Alguns dos botonistas da Liga Riograndina haviam se afastado pelos atritos ocorridos entre os botonistas Vernei Ferreira e Waldir Tosi. Outros porque estavam estudando e não tinham tempo disponível para jogar. Foi então marcada uma reunião na casa do sr. Cezalino Feijó para tratarmos da provável fundação de uma nova associação para jogar na Regra Brasileira. Os que não concordaram em aderir a nova regra não compareceram e também se afastaram. Então, no dia 16 de junho de 1979, na rua 1º de Maio nº 634, um grupo de botonistas amigos que costumavam aos sábados à tarde se reunirem para a prática do futebol de mesa, na residência do saudoso Cezalino Tanislau Feijá, o “Nilo” como era conhecido pela maioria dos seus amigos, foi oficialmente fundada a Associação Riograndina de Futebol de Mesa.
Foram fundadores os botonistas Clair Pereira Marques, Carlos Alberto Ribeiro Lopes, Cezalino Tanislau Feijó, Osvaldo Souza de Faria Santos, Gelson Pereira Constantino, Ademir Freitas Duarte, Nilton Jorge Kirst Araújo, Luiz França, José Jair da Silva e Paulo Santos. A primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente – Clair Pereira Marques; 1º Vice Presidente – Carlos Alberto Ribeiro Lopes (falecido); 2º Vice –Presidente – Cezalino Tanislau Feijó (falecido); 1º Secretário – Osvaldo Souza de Faria Santos; 2º Secretário – Gelson Pereira Constantino (falecido); 1º Tesoureiro – Ademir Freitas Duarte; 2º Tesoureiro – Nilton Jorge Kirst Araújo: Diretor de Esportes – Luiz França; Diretor de Promoções – José Jair da Silva; Diretor do Depto. Jurídico – Paulo Santos, e a diretoria atual está assim constituída: Presidente: Mário Ribeiro, Vice-Presidente: Silvio César Lima da Silveira, Diretor Técnico: Eduardo Santos, Tesoureiro: Silvio Silveira.
Campeões da ARFM:
1979 – Clair Pereira Marques
1980 – Mário Gilberto Constantino (Mané)
1981 – Carlos Alberto França Barcellos
1982 – Ademir de Freitas Duarte
1983 – Clair Pereira Marques
1984 – Ademir de Freitas Duarte
1985 – Paulo Roberto Soares Monteiro
1986 – Sérgio Costa Gonçalves
1987 – Clair Pereira Marques
1988 – Leonardo Nobre Parada
1989 – Carlos Alberto Marins Perazzo
1990 – Jarnis Duarte da Silva
1991 – Clair Pereira Marques
1992 – Sérgio de Oliveira
1993 – Sérgio de Oliveira
1994 – Alessandro Moura da Rosa
1995 – Sérgio de Oliveira
1996 – Roberto Rosa
1997 – Carlos Alberto Marins Perazzo
1998 – Roberto Rosa
1999 – Silvio César Lima da Silveira
1999/2000 – Sandro Teixeira de Azevedo
2000/2001 – Roberto Rosa
2001/2002 – Rodrigo Silva da Rosa
2002/2003 – Ronir Rodrigues de Oliveira
2003/2004 – Ronir Rodrigues de Oliveira
2004/2005 – Douglas Lima Brito
2005/2006 – Alex Antônio Degani Reis
2006/2007 – Alex Antônio Degani Reis
2007 – Silvio César Lima da Silveira
2008 – Alessandro Moura da Rosa
Em setembro de 1999 admitimos o campeão da temporada, ao estilo do futebol italiano, a competição começa em um ano e termina em outro, explica-se então o porquê dos campeões de 2 anos, em 2007 sobre a presidência de Douglas Lima Brito, retornamos ao campeão do ano e não mais da temporada, o que veio a favorecer o ranking interno para a escolha dos representantes da A.R.F.M. nas competições externas organizadas pela F.G.F.M.
Dentre todos seus Presidentes, destacamos:
Clair, Perazo, Ely, Omar, Douglas e Mário.
Algumas curiosidade da ARFM:
Possue em seu quadro de associados o atual Campeão Brasileiro e Estadual de 2008: Alex Degani
O Vice campeão estadual de 2008: Eduardo Santos (Duda)
O Vice campeão da taça RS 2008: Silvio Silveira
Campeã estadual de equipes 2006 E 2008: Alex Degani, Silvio, Duda, Ronir, Ivan, Alessandro, Douglas, Mauricio.
Outros títulos da ARFM.
Campeã estadual 1984: Ronir de Oliveira
Campeã Taça RS 1980: Clair Marques
Campeã Taça RS 1985: Clair Marques
Campeã estadual Junior 1989: Silvio Silveira
Campeã estadual Junior 1990: Alam Casartelli
Campeã estadual Junior 1995: Alex Degani
Campeã estadual especial 2006: Silvio Silveira
Vice Campeã estadual especial 2007: Alessandro Rosa
Campeã Centro Sul Brasileiro 2007: Alex Degani.
Atualmente a A.R.F.M. possui uma sala no Ginásio Farydo Salomão, na Pracinha Saraiva, sala esta cedida gentilmente pelo saudoso prefeito Wilson Mattos Branco, no ano de 1998, os dias de rodadas são todas segundas e quintas, no horário das 19 as 23 horas, a entrada é franca e vale a pena prestigiar.
“Desde os primórdios até hoje em dia”, do tempo que as mesas tinhas cordas de proteção e os goleiros tinham cava ou encaixe, régua não existia, existiam na verdade pessoas apaixonadas por este esporte como nós, os quais plantaram a semente e posteriormente vieram a colher seus frutos, sendo o maior deles a amizade existente entre todos os companheiros de associação, a ARFM se tornou uma segunda morada, uma grande família.
HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DA ARFM, REGRA GAÚCHA.
Na realidade a história da fundação da ARFM remonta ao ano de 1961 quando três amigos quase inseparáveis Clair Pereira Marques, atualmente morando em Curitiba no Paraná, Maurício Hallal e Carlos Roberto Rocha de Oliveira, resolveram fundar numa sala nos fundos da casa do Clair, situada à rua General Vitorino, 981 o Clube Recreativo Estrela Vermelha que foi o embrião da ARFM.
Começava o futebol de mesa a se organizar na cidade do Rio Grande com a realização naquele mesmo ano de 1961 do 1º Certame Citadino Aberto de Futebol de Mesa e a regra utilizada era a gaúcha, de um toque, criada pela Federação Rio-Grandense de Futebol de Mesa, fundada pelo dinâmico botonista Lenine Macedo Souza. A bolinha tinha o formato de um disco com borda de um dos lados e um furo no centro. O lado que estava com a borda para cima chamava-se bacia e quando chutada neste lado a bolinha subia bastante e o outro lado chamava-se espelho, no qual a bolinha levantava muito pouco.
Os botões eram fabricados com uma matéria prima vinda do Uruguai chamada galalite e os times não eram padronizados. Cada botão era de uma cor. Eram de uma, duas ou três camadas, muito bem trabalhados e bonitos e o fabricante ficava em Porto Alegre na Vila Scharlau. Alguns diziam que os botões eram feitos de osso. Em Rio Grande eram vendidos na famosa lotérica chamada “Esquina da Sorte”, situada na rua Silva Paes esquina com a rua Duque de Caxias, em frente onde é hoje o Restaurante Marcos e também na lotérica “A Confiança” que ficava ao lado onde é hoje o Café Dalila. Os participantes dividiam-se em três categorias. Infantis, de oito a treze anos. Juvenis, de treze a dezoito anos. E adultos de dezoito em diante.
No 1º Certame Citadino Aberto de Futebol de Mesa da Cidade do Rio Grande, as três categorias foram assim constituídas:
Categoria infantil – Jorge Hallal, Carlos Orlando Moscarelli e Sergio Silva, tendo sagrado-se campeão Jorge Hallal com certa facilidade.
Categoria juvenil – Clair Pereira Marques, Maurício Hallal e Carlos Roberto de Oliveira, sagrando-se campeão Clair Pereira Marques, num certame muito parelho pois os adversários conheciam muito o jogo um do outro.
Categoria adulto – Waldir Tosi Ferreira, Luiz Paulo Granelo, Eduino Moscarelli, Leo Lima, Cezalino Feijó, Pedro Orlem Pinheiro, Gelson Constantino, tendo conquistado o título Waldir Tosi Ferreira num campeonato também disputadíssimo.
Após este certame, os três campeões de cada categoria foram a Porto Alegre disputar o Certame Estadual de Futebol de Mesa, não tendo Waldir Tosi e Clair Marques obtido boas classificações. Entretanto, Jorge Hallal foi CAMPEÃO ESTADUAL INFANTIL, chegando a vencer a um dos adversários pelo placar de 13x1. Uma curiosidade é que um dos adversários no certame estadual do Jorge Hallal era Ivo Wortmann, ex-jogador de futebol de vários clubes do Brasil e atualmente treinador de futebol.
Daí em diante, o futebol de mesa começou a ser mais divulgado na cidade, os campeonatos a serem realizados anualmente em clubes ou colégios gentilmente cedidos, pois os adeptos multiplicaram-se rápidamente. Foram realizados certames no Esporte Clube União Fabril, Colégio São Francisco e Associação dos Funcionários de INSS. Surgiram botonistas excelentes que foram campeões citadinos como Paulo Rodnei Marca, Fernando Teixeira, Roberto Peixoto, Mauro Curi, Roberto Giacobbo, Paulo Santos, Paulo Fernando Vidal, Gerson Marcílio Soares Garcia e Thierry Rios, todos figuras muito conhecidas em Rio Grande.
Já havia um grande números de botonistas jogando quando foi criada a Liga Riograndina de Futebol de Mesa. Porém, o primeiro Presidente da Liga recentemente criada na época , Vernei Ferreira, começou a se atritar com o botonista Waldir Tosi. O ambiente começou a ficar pesado entre os dois e a turma de botonistas que era muito unida, ficou desgostosa e vários elementos afastaram-se e não foram realizados certames abertos citadinos por cerva de dois anos seguidos.
Num Torneio de Aniversário da Liga Caxiense, disputado em Caxias do Sul pelos botonistas de Rio Grande Clair Pereira Marques e Gerson Marcílio Soares Garcia, disputado na regra gaúcha, participaram também dois botonistas baianos de Salvador-BA, Oldemar Seixas jogando com o time do Ipiranga e Ademar Carvalho jogando com o time do E.C.Vitória. Estes dois desportistas vieram a Caxias do Sul conversar com os gaúchos liderados por Adauto Celso Sambaquy de Caxias do Sul e Gilberto Ghizzi de Porto Alegre, verificar a possibilidade de ser criada a Regra Brasileira de Futebol de Mesa.
Após o término do Torneio em Caxias do Sul, reuniram-se no Hotel Alfred os botonistas Adauto Celso Sambaquy de Caxias do Sul, Clair Marques de Rio Grande e os dois baianos Oldemar Seixas e Ademar Carvalho. Foram debatidos os vários aspectos da regra gaúcha e baiana e ficou combinado que no início do ano seguinte iria uma comissão de gaúchos a Salvador-BA e juntamente com outra comissão de botonistas baianos, procurariam pinçar o que tinham de melhor a regra gaúcha e a baiana para ser criada a Regra Brasileira de Futebol de Mesa.
Entretanto, os baianos cumularam os gaúchos de gentilezas durante suas estadia na Bahia e apresentaram argumentos melhores, pois eram maioria na comissão formada para criação da nova regra. Também pesou o fato dos baianos jogarem com times padronizados, botões mais vistosos e bonitos e as mesas serem de dimensões maiores e melhores de se jogar. Por todos esses fatores, a Regra Brasileira de Futebol de Mesa que foi criada na oportunidade, acabou sendo quase 100% da regra baiana. E é por isto que até hoje muitos a chamam de regra baiana. E por esse fato, os botonistas da Liga Riograndina de Futebol de Mesa não aceitaram a nova regra e continuaram jogando na regra gaúcha. Por essa razão é que a ARFM não é hoje a mais antiga associação do Rio Grande do Sul.
FUNDAÇÃO DA ARFM
No início do ano de 1979, dois botonistas da Liga Riograndina de Futebol de Mesa, Carlos Alberto Ribeiro Lopes e Cezalino Feijó, souberam através de artigo publicado em jornal da realização em Jaguarão-RS do Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa na Regra Brasileira. Entraram em contato com os organizadores e foram convidados a comparecerem para assistirem ao Certame. Os referidos botonistas vieram maravilhados pela organização do campeonato, pelos times bonitos, as mesas grandes, pela nova regra e foram convidados a filiarem-se e participarem dos futuros certames. Havia necessidade de fundação de uma nova Associação e de filiá-la a então União Gaúcha de Futebol de Mesa, hoje Federação Gaúcha de Futebol de Mesa. Alguns dos botonistas da Liga Riograndina haviam se afastado pelos atritos ocorridos entre os botonistas Vernei Ferreira e Waldir Tosi. Outros porque estavam estudando e não tinham tempo disponível para jogar. Foi então marcada uma reunião na casa do sr. Cezalino Feijó para tratarmos da provável fundação de uma nova associação para jogar na Regra Brasileira. Os que não concordaram em aderir a nova regra não compareceram e também se afastaram. Então, no dia 16 de junho de 1979, na rua 1º de Maio nº 634, um grupo de botonistas amigos que costumavam aos sábados à tarde se reunirem para a prática do futebol de mesa, na residência do saudoso Cezalino Tanislau Feijá, o “Nilo” como era conhecido pela maioria dos seus amigos, foi oficialmente fundada a Associação Riograndina de Futebol de Mesa.
Foram fundadores os botonistas Clair Pereira Marques, Carlos Alberto Ribeiro Lopes, Cezalino Tanislau Feijó, Osvaldo Souza de Faria Santos, Gelson Pereira Constantino, Ademir Freitas Duarte, Nilton Jorge Kirst Araújo, Luiz França, José Jair da Silva e Paulo Santos. A primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente – Clair Pereira Marques; 1º Vice Presidente – Carlos Alberto Ribeiro Lopes (falecido); 2º Vice –Presidente – Cezalino Tanislau Feijó (falecido); 1º Secretário – Osvaldo Souza de Faria Santos; 2º Secretário – Gelson Pereira Constantino (falecido); 1º Tesoureiro – Ademir Freitas Duarte; 2º Tesoureiro – Nilton Jorge Kirst Araújo: Diretor de Esportes – Luiz França; Diretor de Promoções – José Jair da Silva; Diretor do Depto. Jurídico – Paulo Santos, e a diretoria atual está assim constituída: Presidente: Mário Ribeiro, Vice-Presidente: Silvio César Lima da Silveira, Diretor Técnico: Eduardo Santos, Tesoureiro: Silvio Silveira.
Campeões da ARFM:
1979 – Clair Pereira Marques
1980 – Mário Gilberto Constantino (Mané)
1981 – Carlos Alberto França Barcellos
1982 – Ademir de Freitas Duarte
1983 – Clair Pereira Marques
1984 – Ademir de Freitas Duarte
1985 – Paulo Roberto Soares Monteiro
1986 – Sérgio Costa Gonçalves
1987 – Clair Pereira Marques
1988 – Leonardo Nobre Parada
1989 – Carlos Alberto Marins Perazzo
1990 – Jarnis Duarte da Silva
1991 – Clair Pereira Marques
1992 – Sérgio de Oliveira
1993 – Sérgio de Oliveira
1994 – Alessandro Moura da Rosa
1995 – Sérgio de Oliveira
1996 – Roberto Rosa
1997 – Carlos Alberto Marins Perazzo
1998 – Roberto Rosa
1999 – Silvio César Lima da Silveira
1999/2000 – Sandro Teixeira de Azevedo
2000/2001 – Roberto Rosa
2001/2002 – Rodrigo Silva da Rosa
2002/2003 – Ronir Rodrigues de Oliveira
2003/2004 – Ronir Rodrigues de Oliveira
2004/2005 – Douglas Lima Brito
2005/2006 – Alex Antônio Degani Reis
2006/2007 – Alex Antônio Degani Reis
2007 – Silvio César Lima da Silveira
2008 – Alessandro Moura da Rosa
Em setembro de 1999 admitimos o campeão da temporada, ao estilo do futebol italiano, a competição começa em um ano e termina em outro, explica-se então o porquê dos campeões de 2 anos, em 2007 sobre a presidência de Douglas Lima Brito, retornamos ao campeão do ano e não mais da temporada, o que veio a favorecer o ranking interno para a escolha dos representantes da A.R.F.M. nas competições externas organizadas pela F.G.F.M.
Dentre todos seus Presidentes, destacamos:
Clair, Perazo, Ely, Omar, Douglas e Mário.
Algumas curiosidade da ARFM:
Possue em seu quadro de associados o atual Campeão Brasileiro e Estadual de 2008: Alex Degani
O Vice campeão estadual de 2008: Eduardo Santos (Duda)
O Vice campeão da taça RS 2008: Silvio Silveira
Campeã estadual de equipes 2006 E 2008: Alex Degani, Silvio, Duda, Ronir, Ivan, Alessandro, Douglas, Mauricio.
Outros títulos da ARFM.
Campeã estadual 1984: Ronir de Oliveira
Campeã Taça RS 1980: Clair Marques
Campeã Taça RS 1985: Clair Marques
Campeã estadual Junior 1989: Silvio Silveira
Campeã estadual Junior 1990: Alam Casartelli
Campeã estadual Junior 1995: Alex Degani
Campeã estadual especial 2006: Silvio Silveira
Vice Campeã estadual especial 2007: Alessandro Rosa
Campeã Centro Sul Brasileiro 2007: Alex Degani.
Atualmente a A.R.F.M. possui uma sala no Ginásio Farydo Salomão, na Pracinha Saraiva, sala esta cedida gentilmente pelo saudoso prefeito Wilson Mattos Branco, no ano de 1998, os dias de rodadas são todas segundas e quintas, no horário das 19 as 23 horas, a entrada é franca e vale a pena prestigiar.